Desperdício de talentos

11 Abril 2008

Segundo um estudo da OCDE, Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico, que reúne 30 dos países mais desenvolvidos, quase 1/4 das pessoas que imigram para estes países possui cursos universitários, enquanto menos de 1/5 dos nativos tem instrução equivalente. Mas para os imigrantes é mais difícil obter emprego compatível com o seu nível de qualificação, desempenhando com maior frequência funções inferiores. Na Grécia este desajuste é mais de 3 vezes superior entre os imigrantes do que entre os naturais do país. No Canadá, Estados Unidos, Irlanda e Polónia, é 1,2 vezes superior. Em Portugal está acima de 1,5. Só na Nova Zelândia esta relação é um pouco desfavorável aos nativos. A este desperdício de talentos chama-se “mercado mundial do trabalho”.


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