Tópicos
- Aos Leitores (20)
- Breves (968)
- Cartas (44)
- Cultura (38)
- Economia (138)
- Editorial (76)
- Efeméride (40)
- Liberdades (466)
- Mundo (834)
- País (1324)
- Política (1295)
- Sociedade (228)
- Trabalho (442)
- Tribuna (15)
- Ver-Ouvir-Ler (37)
Links
Número de consultas:
(desde 7 Outubro 2007)
Última actualização do site:
22 Março 2023
Arquivo: Fevereiro 2010
Manuel Serra – a morte de um resistente
Pedro Goulart — 10 Fevereiro 2010
Quando hoje assistimos às sucessivas tentativas de branqueamento do regime derrubado em 25 de Abril de 1974, ao adormecimento cívico de parte significativa dos portugueses e a um clamoroso oportunismo da quase totalidade dos dirigentes partidários, é importante lembrar aqueles que, como Manuel Serra, lutaram duro em defesa de um ideal, não procurando, com essa luta, obter ganhos monetários ou honrarias.
“Tratam-nos como lixo!”
6 Fevereiro 2010
A propósito de um texto que publicámos em Outubro de 2008, denunciando o regime de trabalho a que estavam sujeitos os funcionários de um call center da TMN em Lisboa, recebemos ainda recentemente mais duas denúncias de trabalhadoras de call centers, um da PT em Coimbra e outro da Optimus. Ambas confirmam o mesmo regime brutal de trabalho, as mesmas arbitrariedades, a constante espionagem a que os operadores são sujeitos por chefes e chefetes, as ameaças de despedimento e a insegurança no trabalho.
O negócio da saúde
2 Fevereiro 2010
Os quatro principais grupos privados que operam na área da saúde – Espírito Santo Saúde, José de Melo Saúde, Trofa Saúde e Hospitais Privados de Saúde – facturaram, em 2009, cerca de 700 milhões de euros, fazendo crescer o negócio 42% em relação ao ano anterior. O florescimento deste negócio deve-se ao comportamento dos governos do capital, que desrespeitando o direito dos portugueses a uma saúde gratuita, desinvestiram no sector público, mantendo os doentes meses e anos à espera de consultas, intervenções cirúrgicas e tratamentos, atirando médicos e enfermeiros para o sector privado. Uma situação, muitas vezes, trágica para os utentes do Serviço Nacional de Saúde.
A luta dos enfermeiros pode radicalizar-se
Pedro Goulart —
Os enfermeiros portugueses desencadearam uma enérgica greve nos dias 27, 28 e 29 de Janeiro, cuja adesão envolveu cerca de 90% dos seus membros. No dia 29, levaram a cabo uma grande manifestação (na opinião dos Sindicatos, a maior destes profissionais de saúde desde 1976), que percorreu diversas ruas de Lisboa, indo do Ministério da Saúde até ao Ministério das Finanças e envolvendo cerca de 15 mil trabalhadores. Uma vitória da unidade e da disposição de luta dos enfermeiros portugueses, em defesa das suas reivindicações, particularmente do seu direito a salários dignos e a melhores condições de trabalho. Como consequência, milhares de consultas desmarcadas e de cirurgias por realizar em todo o país.
Orçamento: sacrifícios só para os de baixo
No Orçamento do Estado para 2010, enquanto são congelados os salários dos trabalhadores da administração pública e penalizadas as suas pensões, o conjunto dos ministros de José Sócrates (incluindo os seus assessores, chefes de gabinete e secretariado) aumenta em mais de 3% as despesas com viagens, hotéis, telemóveis, carros e combustíveis. Isto, muito acima dos 0,8% de inflação prevista para este ano e quando o Governo deu orientação de “aumentos zero” aos vários departamentos da máquina do Estado. Bem pode o ministro das Finanças vir dizer que aceitaria baixar o seu ordenado para “dar o exemplo”. A bravata é desmentida pelos números que ele próprio aprovou para o seu governo.