Contra Rasmussen e contra a NATO

1 Julho 2010

rasmunssen_web.jpgPromovidas pela PAGAN (Plataforma Anti-Guerra Anti-NATO) e pela Campanha Paz sim! NATO não!, realizam-se amanhã, dia 2, em Lisboa, acções de protesto contra a visita a Portugal do secretário-geral da Aliança Atlântica, Anders Rasmunssen – às 9h30, em frente ao Ministério dos Negócios Estrangeiros, no Largo do Rivas, e na Praça dos Restauradores às 17h00, respectivamente.

A PAGAN, em comunicado intitulado NATO e Rasmussen vão-se embora! salienta que o secretário-geral da NATO vem a Portugal, entre outras coisas, para ‘ouvir’ as autoridades portuguesas sobre o novo conceito estratégico da NATO, que será debatido na próxima cimeira da organização a realizar em Novembro, em Lisboa. A PAGAN “manifesta-se energicamente contra a presença de Rasmussen em Portugal e contra a realização daquela cimeira imperialista no nosso país.”
A PAGAN é uma plataforma que reúne pessoas e articula movimentos pela criação, apoio e divulgação de acções não-violentas contra o militarismo, a guerra e a NATO.

Actualmente, a PAGAN está a organizar uma Semana de Acção anti-NATO, onde se prevê a realização de sessões públicas, debates e comícios, que contarão com a presença de activistas nacionais e internacionais. É objectivo desta iniciativa discutir a guerra, a NATO, o Afeganistão, as armas nucleares, o Tratado de Lisboa e o novo conceito estratégico da NATO.

Por seu lado, a Campanha Paz sim! Nato não!, em comunicado com o título A NATO não é bem vinda a Portugal, propõe-se instalar na Praça dos Restauradores 61 cruzes negras e um mural alusivo aos 61 anos de militarismo, de corrida aos armamentos e aumento das despesas militares protagonizados pela NATO.

A PSNN sublinha os perigos que representará para os povos o reforço da NATO como instrumento de ingerência e de agressão ao nível mundial. A NATO fomenta o aumento dos orçamentos militares, a corrida aos armamentos, a instalação de bases militares estrangeiras e a transformação das forças armadas nacionais em forças mercenárias expedicionárias ao serviço dos interesses dos EUA e das grandes potências da UE .

Com a divulgação da chamada Análise e recomendações do grupo de peritos para um novo conceito estratégico para a NATO, ganham acrescida legitimidade e validade as exigências que a Campanha PSNN coloca a propósito da próxima cimeira da NATO:

– Expressar a oposição da população portuguesa à realização da cimeira e aos seus objectivos belicistas;
– Exigir ao governo a retirada das forças portuguesas envolvidas em missões militares da NATO;
– Reclamar o fim das bases militares estrangeiras e das instalações da NATO em território nacional;
– Exigir a dissolução da NATO;
– Exigir o desarmamento e o fim das armas nucleares e de destruição maciça;
– Exigir às autoridades portuguesas o cumprimento das determinações da Carta das Nações Unidas e da Constituição da República Portuguesa, em respeito pelo direito internacional, e pela soberania e igualdade dos povos.


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