Proença, Helena e os trabalhadores

1 Junho 2010

Há pessoas com posições diferentes das nossas que conseguimos ouvir com serenidade, embora discordando delas. Há outras que, por aquilo que fazem e por aquilo que dizem, nos causam logo repugnância. São os casos de João Proença e de Helena André. Um e outra já demonstraram sobejamente não passarem de dois miseráveis lacaios do patronato. Agora, a propósito da grande manifestação de protesto do dia 29, o senhor da UGT demarcou-se, pretextando que aquela “iria comprometer a imagem de Portugal no estrangeiro”. E a senhora ministra não encontrou melhor afirmação de que este tempo é de “mais concertação e menos contestação”.


Comentários dos leitores

carloas silva 6/6/2010, 14:30

Se é mais que certo que não se pode pedir peras a um ulmeiro, não menos certo é que o Capital só tem como objetivo o lucro e quanto mais melhor.
Daí que não há volta a dar a esta história a não ser que os trabalhadores se organizem autonomamente se é que querem alcançar as condições de que precisam para enfrentar o Capitalismo em melhores condições que lhe permitam sair desta situação de explorados e neo-escravatura.
Claro que para isso terão que, antes de mais, ver-se livres dos falsos amigos como Partidos e Sindicatos que dizem ser seus defensores mas que na realidade vivem sem trabalhar, á custa dos trabalhadores e actuam claramente como agentes ao serviço do Capitalismo. Libertem-se desses parasitas e assumam eles próprios a defesa dos seus interesses de classe.


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