TribunaTemas e ideias para discussão.
Um livroComunismo: Situação e perspectivasO declínio das bases materiais do reformismo
DebateUm grande movimento social é… “milagre”?Manuel Raposo
Um livroComunismo: situação e perspectivas
TribunaTempo perdidoJosé Borralho
DocumentoEnfrentar a crise, lutar pelo socialismoUma perspectiva comunista
Este é um dos pontos de vista expressos no manifesto Enfrentar a crise, lutar pelo socialismo – Uma perspectiva comunista, divulgado no início deste ano, que publicamos de seguida na íntegra. Ler o resto do artigo » Regresso de Marx? Oxalá!Resposta a A. PoeirasManuel RaposoCaro A. Poeiras: Mais tarde do que gostaria de ter feito, respondo ao seu texto Regresso a Marx / Regresso de Marx, que publicámos em 7 de Agosto. Como poderá ver por esta minha resposta, não poderia discordar mais das suas posições. Mas não deixo de saudar a sua decisão de as colocar a debate. É disso que precisamos. Comecemos pelo fim, porque aí parece estar o motivo dos seus argumentos contra o marxismo. O que o inquieta não é o regresso do marxismo enquanto literatura – inquieta-o sim o regresso do marxismo revolucionário. Você acha útil que se procure em Marx respostas que não existem noutros autores; mas repudia a inspiração revolucionária que (inevitavelmente, a meu ver) decorre do marxismo. Ler o resto do artigo » Os resultados eleitorais e a luta contra as políticas capitalistas e reaccionárias do próximo governo!José Manuel Andrade LuzDepois de quatro anos de políticas reaccionárias capitalistas de combate aos direitos dos trabalhadores, o P”S” perdeu a maioria absoluta parlamentar. Regresso a Marx / Regresso de MarxA. PoeirasApós a queda do muro de Berlim ter removido o biombo que impedia a crítica aberta dos regimes instalados a leste e de a social-democracia ter entusiasticamente abraçado a herança dos avôs Reagan/Thatcher, seguiu-se a destruição dos sindicatos de base nacional, a incapacidade do movimento operário responder à escala global – não é fácil conciliar os interesses imediatos de um operário europeu com os de um indiano – num refluxo da esquerda tradicional e o surgimento de um produtivo debate que procurava acima de tudo encontrar o acordo entre a esquerda e a própria natureza das coisas, o que conduziu igualmente à procura de formas diferentes de acção política. A chamada “construção europeia”, com toda a trama de golpes e contragolpes, de fintas e simulações e as formas de resistência “selvagem” – dos jovens apedrejadores aos operários sequestradores – é um exemplo magnífico do que sucintamente acima se descreve. Ler o resto do artigo » Sete reflexões sobre a actual criseJoão BernardoContrariamente ao que é hábito afirmar na esquerda, tenho defendido desde há bastantes anos a inutilidade de proceder a uma teoria das crises no capitalismo. Cada crise é específica e resulta do facto de o sistema económico, com o agravamento de certas contradições, não conseguir dar uma resposta a obstáculos que noutras circunstâncias seriam facilmente superados. Tudo depende, então, de saber quais as contradições que se agravaram, e este diagnóstico muda de uma crise para outra. Existe ‘uma posição revolucionária’ sobre «A Crise do Capitalismo»?Rui Pereira“a vitória universal da irresponsabilidade e do cinismo” A pergunta do título da peça não é retórica. Trata de saber, em primeiro lugar, que pode ser uma posição ‘revolucionária’. Posição ‘revolucionária’ por oposição ao sentido de ‘reformista’; transformadora, por oposição ao sentido de ‘reformadora’. Muitas diferentes propostas poderão ser revolucionárias, não custa imaginar, relativamente àquilo que nos é quotidianamente representado como a «crise do capitalismo»? Ler o resto do artigo » A crise do capitalismo e as limitações e inconsequências do sindicalismo reformistaJosé Manuel Andrade LuzEm recente artigo da responsabilidade do corpo redactorial do MV, critica-se o movimento sindical e em particular a CGTP por não dar uma maior consequência às manifestações e outras formas de luta, inconsequência essa que tem contribuído para uma maior arrogância do governo na aplicação das suas politicas anti-sociais, que têm agravado de forma drástica a situação económica e social das classes trabalhadoras. Ler o resto do artigo » Paradoxos da história georgianaAntónio LouçãQuem seguiu pela televisão a mais recente guerra no Cáucaso, pôde pasmar diante das imagens de uma estátua de Estaline na capital georgiana, Tbilisi. Não é pouca coisa, numa ex-república soviética, quando sabemos que a implosão da antiga URSS foi acompanhada pelo sistemático derrubamento das estátuas de dirigentes bolcheviques. Ler o resto do artigo » A revolução por dentro das palavrasJosé Mário BrancoJá nos aconteceu a todos partilharmos as mesmas ideias com amigos nossos e, no entanto, não haver entendimento entre nós acerca das palavras que usamos para definir e designar essas ideias. Isto deve preocupar-nos, porque “a falar é que a gente se entende”. Em tempos, um amigo meu, que era revolucionário e comunista, foi destacado para desenvolver a organizar a luta política numa região (Trás-os-Montes) onde, pensava-se, as pessoas estavam muito dominadas pelas ideias reaccionárias dos padres e dos caciques ex-fascistas. Ele foi para a região e, numa tasca de aldeia, pôs-se à conversa com trabalhadores do campo que ali estavam a beber e a conviver. Evitou usar palavras como socialismo, comunismo ou revolução que, pensava ele, podiam despertar a desconfiança ou a rejeição. Foi conversando sobre a vida “em geral” e lentamente, à medida que iam estando de acordo sobre as ideias simples (da democracia, da liberdade, da justiça social para acabar com diferenças entre pobres e ricos), ele ia explicando “os nomes dos bois”: isto é o socialismo, aquilo é o comunismo, aqueloutro é a revolução, etc. Ler o resto do artigo » |
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