Tópicos
- Aos Leitores (20)
- Breves (968)
- Cartas (44)
- Cultura (39)
- Economia (149)
- Editorial (76)
- Efeméride (46)
- Liberdades (491)
- Mundo (864)
- País (1346)
- Política (1334)
- Sociedade (239)
- Trabalho (443)
- Tribuna (15)
- Ver-Ouvir-Ler (37)
Links
Número de consultas:
(desde 7 Outubro 2007)
Última actualização do site:
21 Março 2024
Arquivo: Abril 2016
A guerra chegou à Europa
Carlos Completo — 9 Abril 2016
Claro que os recentes actos de terror praticados em Bruxelas, espalhando a morte e o horror entre a população, e levados a cabo por elementos afectos ao chamado Estado Islâmico, do mesmo modo que os anteriormente verificados em Paris, Madrid, Londres, Nova Iorque e outros locais, são altamente condenáveis. Como também o são (não o esqueçamos) as agressões militares efectuadas no Iraque, Palestina, Afeganistão, Jugoslávia, Líbia, Síria (e não só) pelos EUA, pela NATO e por vários países cúmplices desta política imperialista. Política que, sob o pretexto de levar a “democracia ocidental” a outros países e continentes, o que pretende é, de facto, apropriar-se das matérias primas, nomeadamente do petróleo, abrir mercados para os seus produtos e subjugar os povos.
Contas ‘sãs’
Manuel Raposo — 6 Abril 2016
A Alemanha teve em 2015 um excedente orçamental de 19.400 milhões de euros, o valor mais alto desde 1990, quando o país foi reunificado. Também em 2014 conseguiu um excedente de 8.900 milhões. Estes resultados, em geral apresentados como uma façanha da disciplina das contas germânicas, posta em contraste com o “despesismo” da maioria dos países da União Europeia, não são independentes do facto de a Alemanha ser o principal aspirador da riqueza produzida na União.
À falta de melhor, chamemos-lhes aproveitadores
Manuel Raposo — 2 Abril 2016
Depois dos escandalosos aumentos de vencimentos de três administradores da Autoridade Nacional da Aviação Civil, decididos pelo governo PSD-CDS nas suas últimas semanas de depredação (caso referido por Pedro Goulart em texto de 2 de Fevereiro), vieram a público outros dois exemplos do mesmo tipo de aproveitamento, “legítimo”, das vantagens dadas pelo poder e pelos altos cargos públicos: o da candidata à presidência da República Maria de Belém e o da ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque. Será interessante perguntar por que razão a ilegalidade e a imoralidade invocadas por vários quadrantes estão destinadas a morrer sem efeitos práticos.