Arquivo: Dezembro 2010

Palestina livre e independente

13 Dezembro 2010

“O governo argentino reconhece a Palestina como um Estado livre e independente, dentro das fronteiras existentes em 1967, e de acordo com o que as partes definam no decurso do processo de negociação.” Esta decisão foi agora oficialmente comunicada pela presidente Kirchner a Mahmoud Abbas. Recorde-se que as fronteiras de 1967 incluíam a Cisjordânia, a Faixa de Gaza e Jerusalém Oriental, hoje ocupados por Israel. Também o Brasil, em carta do presidente Lula, já fizera igual reconhecimento na semana passada. E o Uruguai anunciou que fará o mesmo em 2011. Dois estados não gostaram: Israel e os EUA lamentaram o reconhecimento.


As revelações da WikiLeaks e a luta anti–imperialista

Pedro Goulart — 8 Dezembro 2010

wikileaks11.jpgParte substancial das informações divulgadas pela WikiLeaks nos últimos meses têm sido de grande utilidade na demonstração da mentira, da hipocrisia e dos crimes com que diariamente vivemos num mundo dominado pela ordem capitalista e os seus media. Assim como ajudam a mostrar a falsidade das suas democracias, ajudando-nos a melhor interpretar diversos acontecimentos e fundamentar acusações contra os políticos que representam a actual ordem burguesa. São numerosos os crimes cometidos por essa gente, como os perpetrados nas guerras do Iraque e do Afeganistão. E é um dos nossos papéis evitar o silenciamento de tais crimes.


Festa SOS Racismo

5 Dezembro 2010

Para comemorar o seu 20.º aniversário, o SOS Racismo organiza de 7 a 10 de Dezembro uma festa contra o racismo sob o tema “Um planeta muitas culturas”, com um vasto programa de música (Tito Paris, João Afonso, Couple Coffee, Maria Viana, entre muitos outros) e ainda cinema, teatro, fotografia, performances, poesia, literatura, exposições. As diferentes iniciativas decorrem na Cinemateca Portuguesa (dia 7) e no Clube Ferroviário, em Santa Apolónia (nos restantes dias).


Os patrões querem mais

Pedro Goulart — 1 Dezembro 2010

grande-teixeira-dos-santos.jpgApesar dos elogios do Fundo Mundial Internacional (FMI) e da Comissão Europeia (CE) ao Orçamento de Passos Coelho e José Sócrates para 2011, estas organizações político-económicas imperialistas continuam a pressionar Portugal para que o governo prossiga e aprofunde as “reformas”, ou seja, o ataque aos direitos económicos e sociais dos trabalhadores, facilitando mais a vida aos capitalistas. E como exemplo dos seus remédios para a “crise”surgem os “ajustamentos” que, com a participação dos governos dos respectivos países, estão a ser aplicados a Gregos e Irlandeses – despedimentos, cortes nos salários e nos gastos sociais, redução nos valores das reformas, assim como subida dos impostos.


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