“Populismo” é que não

21 Maio 2008

O ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, disse que não cederia a “medidas populistas” e por isso não baixaria os preços dos combustíveis. Quis ele dizer, atendendo à alta contínua dos preços que se tem verificado (já por 18 vezes desde início do ano), que nada fará para controlar o custo dos transportes, do gás, da electricidade, do pão, do leite, da carne e de tudo o que directa ou indirectamente depende dos preços do petróleo. Portanto, baixar ou sequer controlar os preços de bens essenciais para aliviar um pouco os mais pobres – isso é “populismo”. Estamos entendidos. Os 25% de crianças portuguesas que vivem na pobreza percebem perfeitamente.


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